Publicação: 26/01/2014 08:51 Atualização: 26/01/2014 09:54
O aumento de 4% da gasolina, em novembro do ano passado, não foi suficiente para diminuir a defasagem entre os preços domésticos e os praticados fora do país. Segundo um levantamento realizado pela consultoria GO Associados, mesmo com o ajuste, a diferença cresceu, passando de 11%, em novembro, para 12% em dezembro. Com a disparada do dólar nos últimos dias, uma nova elevação dos preços do produto pode se tornar inevitável.
Para parte dos analistas, o divisa norte-americana pode chegar, ao fim do ano, a R$ 2,60 — nível que seria um desastre para a Petrobras, que importa o combustível a um valor maior que o de revenda no mercado interno.“Essa cotação atual do dólar aumenta mais a defasagem, mas é preciso ver as outras variáveis para medir os impactos”, disse Fábio Silveira, diretor de Pesquisa Econômica da GO Associados. “No frigir dos ovos, o aumento dado em novembro não melhorou o caixa da Petrobras, só evitou um agravamento maior”, argumentou.
Enquanto persistir a defasagem, a estatal terá dificuldades para bancar investimentos, sobretudo nas áreas do pré-sal, que necessitam de tecnologias mais caras para a exploração adequada do petróleo. O governo, no entanto, não quer aumentar novamente os combustíveis na proximidade das eleições, já que as elevações nos preços prejudicam o resultado nas urnas. “Qualquer reajuste eleva a inflação e traz muito mau humor. Não tem nada pior para um partido que quer se reeleger do que alta de gasolina”, ponderou Silveira.
O litro da gasolina no mercado internacional, entre novembro e dezembro, aumentou R$ 0,08 e chegou a R$ 1,57. No Brasil, a alta foi de R$ 0,05, o que elevou o combustível para R$ 1,37 nas refinarias, sem contar impostos. O diesel, por outro lado, conseguiu diminuir parte dessa diferença no fim de 2013, quando o governo permitiu um ajuste de 8%. Até então, o Brasil vendia o derivado do petróleo cerca de 15% mais barato que o restante do mundo. Em dezembro esse valor caiu para 13%.
Para parte dos analistas, o divisa norte-americana pode chegar, ao fim do ano, a R$ 2,60 — nível que seria um desastre para a Petrobras, que importa o combustível a um valor maior que o de revenda no mercado interno.“Essa cotação atual do dólar aumenta mais a defasagem, mas é preciso ver as outras variáveis para medir os impactos”, disse Fábio Silveira, diretor de Pesquisa Econômica da GO Associados. “No frigir dos ovos, o aumento dado em novembro não melhorou o caixa da Petrobras, só evitou um agravamento maior”, argumentou.
Enquanto persistir a defasagem, a estatal terá dificuldades para bancar investimentos, sobretudo nas áreas do pré-sal, que necessitam de tecnologias mais caras para a exploração adequada do petróleo. O governo, no entanto, não quer aumentar novamente os combustíveis na proximidade das eleições, já que as elevações nos preços prejudicam o resultado nas urnas. “Qualquer reajuste eleva a inflação e traz muito mau humor. Não tem nada pior para um partido que quer se reeleger do que alta de gasolina”, ponderou Silveira.
O litro da gasolina no mercado internacional, entre novembro e dezembro, aumentou R$ 0,08 e chegou a R$ 1,57. No Brasil, a alta foi de R$ 0,05, o que elevou o combustível para R$ 1,37 nas refinarias, sem contar impostos. O diesel, por outro lado, conseguiu diminuir parte dessa diferença no fim de 2013, quando o governo permitiu um ajuste de 8%. Até então, o Brasil vendia o derivado do petróleo cerca de 15% mais barato que o restante do mundo. Em dezembro esse valor caiu para 13%.
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