Com a redução das tarifas de ônibus fruto dos protestos nas mas do País no mês passado, o mercado financeiro diminuiu suas projeções de inflação para o curto prazo. Ao mesmo tempo, elevou a estimativa para a taxa básica de juros, a Selic, para 9,50% ao ano ao final de 2014 - a expectativa para a taxa deste ano foi mantida em- 9,25%*
As informações constam do relatório Focus, que consulta cerca de 100 instituições semanalmente para auxiliar o Banco Central na coordenação de expectativas. Os analistas cortaram suas previsões para o índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho para 0,20% e, para o de agosto, para 0,30%; O IPCA, calculado pelo IBGE, é o índice oficial para a meta de inflação brasileira.
Esse movimento de desaceleração da inflação, de acordo como economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Camargo Rosa, é fruto do retorno dos preços de tarifas de transporte aos níveis de 2012 e da devolução da parte da alta dos alimentos vista no início do ano.
“Um período de inflação muito baixa está se aproximando. É bem provável que o IPCA de julho fique próximo de zero, havendo grande possibilidade até de se verificar deflação, nesse mês”, disse o economista, em relatório.
As informações constam do relatório Focus, que consulta cerca de 100 instituições semanalmente para auxiliar o Banco Central na coordenação de expectativas. Os analistas cortaram suas previsões para o índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho para 0,20% e, para o de agosto, para 0,30%; O IPCA, calculado pelo IBGE, é o índice oficial para a meta de inflação brasileira.
Esse movimento de desaceleração da inflação, de acordo como economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Camargo Rosa, é fruto do retorno dos preços de tarifas de transporte aos níveis de 2012 e da devolução da parte da alta dos alimentos vista no início do ano.
“Um período de inflação muito baixa está se aproximando. É bem provável que o IPCA de julho fique próximo de zero, havendo grande possibilidade até de se verificar deflação, nesse mês”, disse o economista, em relatório.
Essas reduções de curto prazo, porém, não foram suficientes para aliviar a inflação de prazos mais longos. Para o fim do ano, a pesquisa Focus aponta para uma taxa de 5,8% e, para 2014, de 5,9%, Isso, mesmo com o refresco dado pelo conjunto de preços administrados ou monitorados pelo governo, que caiu de 2,23% para 2% em 2013.
Na avaliação do diretor de pesquisa econômica da GO Associados, Fabio Silveira, isso ocorre porque câmbio e os preços de produtos básicos, as chamadas commodities, ainda são possíveis fontes de alta de preços até lá.
“Existem defasagens. A pressão está menor hoje sobre a inflação por conta de eventos que ocorreram dois ou três meses atrás”, pontuou o economista. Ele previu uma nova fase de pressão sobre os preços em dois ou três meses, “Os IGPs (índices que são fortes em preços no atacado) já estão mais ‘balofos’ e isso vai bater nos IPCs (índices de preços aos consumidores) lá para setembro” afirmou.
Esse temor com os impactos de mais longo prazo é que levou os analistas consultados pelo Banco Central a aumentarem as expectativas para a taxa Selic no final do ano que vem, A projeção agora é de uma taxa de 9,50% ao ano em dezembro de 2014. Há um mês, a maior parte das previsões para o ano que vem estava em 9% ao ano.
A trajetória de alta dos juros se dará, de acordo com os analistas ouvidos pelo Banco Central mesmo depois de um crescimento menor do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013. Pela nona semana seguida, o mercado reviu para baixo a estimativa para a expansão da economia este ano, e agora acredita em uma taxa de 2,31%.
O mercado não mexeu nas estimativas para a balança comercial. A expectativa é de um superávit de US$ 6 bilhões em 2013 como constava do levantamento anterior, e de US$ 8 bilhões para 2014.
Na avaliação do diretor de pesquisa econômica da GO Associados, Fabio Silveira, isso ocorre porque câmbio e os preços de produtos básicos, as chamadas commodities, ainda são possíveis fontes de alta de preços até lá.
“Existem defasagens. A pressão está menor hoje sobre a inflação por conta de eventos que ocorreram dois ou três meses atrás”, pontuou o economista. Ele previu uma nova fase de pressão sobre os preços em dois ou três meses, “Os IGPs (índices que são fortes em preços no atacado) já estão mais ‘balofos’ e isso vai bater nos IPCs (índices de preços aos consumidores) lá para setembro” afirmou.
Esse temor com os impactos de mais longo prazo é que levou os analistas consultados pelo Banco Central a aumentarem as expectativas para a taxa Selic no final do ano que vem, A projeção agora é de uma taxa de 9,50% ao ano em dezembro de 2014. Há um mês, a maior parte das previsões para o ano que vem estava em 9% ao ano.
A trajetória de alta dos juros se dará, de acordo com os analistas ouvidos pelo Banco Central mesmo depois de um crescimento menor do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013. Pela nona semana seguida, o mercado reviu para baixo a estimativa para a expansão da economia este ano, e agora acredita em uma taxa de 2,31%.
O mercado não mexeu nas estimativas para a balança comercial. A expectativa é de um superávit de US$ 6 bilhões em 2013 como constava do levantamento anterior, e de US$ 8 bilhões para 2014.
9,25%
é a previsão dos analistas ouvidos pelo Banco Central para a taxa de juros ao final deste ano
9,5%
é a previsão para a taxa de juros ao final de 2014
5,8%
é a previsão dos analistas ouvidos pelo Banco Central para a taxa de juros ao final deste ano
9,5%
é a previsão para a taxa de juros ao final de 2014
5,8%
é a previsão da inflação para este ano
5,9%
é a projeção para o IPCA em 2014
5,9%
é a projeção para o IPCA em 2014
2,31%
é a projeção para o PIB este ano
é a projeção para o PIB este ano
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