Fabio Silveira (*)
Além da expectativa de redução, nos
próximos meses, do volume de incentivos monetários nos EUA, os preços
internacionais das commodities estarão sob a pressão baixista advinda, agora, da
crise de liquidez que assola a economia chinesa.
Apesar das recentes manifestações
tranqüilizadoras do Banco Central da China, sabe-se há tempos que o manejo do
crédito sempre foi um desafio gigantesco para as autoridades monetárias locais,
em virtude não apenas da enorme extensão territorial e complexidade econômica
do país, mas também do domínio ainda insuficiente de técnicas de concessão de
empréstimos.
No momento, é impossível aferir a
extensão e profundidade da referida crise. É certo apenas, pelo peso já
adquirido pela economia chinesa nos mercados, que houve aumento considerável da
chance de haver um “mergulho dos preços” dos ativos globais no biênio 2013-14.
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