No entanto, diferente do ano passado, setor deve ajudar a manter resultado positivo do comércio exterior do país na soma geral
POR REDAÇÃO GLOBO RURAL
O saldo da balança comercial do agronegócio deve ser um pouco menor que o do ano passado, mas diferente do ocorrido em 2014, o setor deve ajudar a manter um resultado positivo do comércio exterior do Brasil. É o que mostra uma projeção feita pela consultoria GO Associados.
De acordo com o economista Fábio Silveira, a diferença entre exportações e importações do agroengócio deve ser positiva em US$ 73,1 bilhões neste ano. Seria o único setor com as vendas superando as compras do exterior. Setores como bens de capital, bens de consumo e petróleo teriam resultado negativo.
Mesmo com este cenário, Silveira calcula que a balança comercial brasileira encerraria 2015 com um saldo positivo de US$ 2 bilhões, a contrário do ano passado, em que houve déficit comercial de US$ 3,9 bilhões. Nas projeções do economista, soja, carnes, açúcar e café devem ser os principais itens da pauta de exportações do agro em 2015.
Para as carnes, a expectativa é de saldo de US$ 15,2 bilhões, com influência siginificativa da taxa de câmbio. No segmento bovino, os destaques seriam Rússia, Venezuela e Hong Kong. Na carne de frango, China, Japão e Oriente Médio. E no segmento suíno, também a Rússia seria destaque entre os destinos do produto brasileiro.Com liderança absoluta, a soja deve registrar US$ 35 bilhões em exportações. De acordo com ele, a expectativa é “não apenas de vigência de bons preços para o grão (US$ 11,3 / bu) e seus derivados no mercado internacional, mas também de manutenção do volume de compra dessas matérias-primas pela China”.
Para o açúcar, o economista prevê balança positiva em US$ 9,3 bilhões. O come´rcio internacional do café brasileiro deve render US$ 4,9 bilhões.
O destaque negativo fica por conta do setor de trigo que, além do Brasil não ser autossuficiente, a produção interna teve forte quebra na safra 2014 por causa de problemas climáticos. O pa´si deve registrar importações equivalentes a US$ 2,2 bilhões.
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