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quinta-feira, 20 de março de 2014

Alta no preço dos alimentos eleva risco de estouro do teto da meta de inflação

Economistas acreditam que limite de 6,5% será ultrapassado ainda no segundo trimestre


20 de março de 2014 | 2h 08

Márcia De Chiara - O Estado de S.Paulo

A disparada dos preços dos alimentos aumentou o risco de que o teto de meta de inflação, de 6,5%, acumulada em 12 meses, seja rompido já no segundo trimestre. Antes de contabilizar os estragos provocados pela seca nas regiões produtoras de alimentos, economistas consideravam que essa barreira seria ultrapassada, mas só em meados do ano.
O risco de antecipar o estouro da meta para os próximos meses ficou mais nítido ontem, após a divulgação de dois importantes índices de preços. A segunda prévia do IGP-M de março registrou inflação de 1,41%, resultado quase seis vezes maior que o obtido na segunda prévia de fevereiro (0,24%). O índice foi puxado pela disparada dos alimentos no atacado.
Também o alimento foi o vilão da inflação ao consumidor medida pelo IPC da Fipe. Na segunda quadrissemana deste mês, o índice subiu 0,68% e a alta do preço da comida respondeu pela metade da variação.
"O teto da meta de inflação pode ser rompido antes do final da Copa", afirma o diretor de pesquisa da GO Associados, Fabio Silveira. Antes de conhecer os resultados do IGP-M e do IPC da Fipe, ele projetava que a inflação em 12 meses, medida pelo IPCA, atingiria 6,8% em julho.
Newton Rosa, economista-chefe da SulAmérica Investimentos, faz coro com Silveira e aponta alguns fatores que sustentam essa previsão. "O IPCA deste mês apurado pela FGV mostra que, na ponta, a inflação ao consumidor está em 0,8%, em média, e nos últimos três dias bateu 1%." Por isso, ele acredita ser mais provável a antecipação do rompimento da meta.
Ontem, por exemplo, o departamento econômico do Itaú Unibanco reviu para cima a projeção de inflação para este mês, de 0,7% para 0,8%. "Os dados na margem estão vindo mais pressionados", diz o economista do banco, Elson Teles. Entre os focos de pressão apontados para a mudança de previsão estão a alta do preço do etanol e da gasolina e os alimentos.
"A inflação dos alimentos está pegando agora e também vai pegar no segundo semestre. E não só no Brasil", diz o economista-chefe do banco J. Safra, Carlos Kawall. No seu prognóstico, o alimento vai deixar de ajudar a inflação neste ano.
Esse foi um dos motivos pelos quais ele ampliou de 6% para 6,3% a projeção do IPCA para 2014. Assim como Silveira e Rosa, Kawall diz que o limite para o estouro do teto da meta da inflação acumulada em 12 meses ficou mais tênue. Ele projeta para julho um IPCA acumulado em 12 meses de 6,66% e para junho de 6,4%. "Mas isso pode ser antecipado", adverte.
Risco. O economista Heron do Carmo, professor da Universidade de São Paulo e um dos maiores especialistas em inflação, vê riscos maiores desencadeados pelo choque nos preços dos alimentos.
"Agora, é mais provável que a inflação supere o teto da meta este ano com uma diferença maior", afirma. Isso significa que, nas suas contas, a inflação deverá fechar 2014 bem acima de 6,5%. Além dos alimentos, o economista diz que há pressões fortes que afetam de forma quase generalizada vários grupos de preços, como os serviços e os preços administrados e de bens exportáveis, que sofrem a influência da alta do câmbio, dentro do IPCA.
Nos medicamentos, já existe um reajuste autorizado, em média de 3,5%, que começa a valer a partir do dia 31 de março. Segundo o diretor da Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico (ABCFarma), Renato Tamarozzi, o impacto será sentido pelo consumidor em abril.

terça-feira, 18 de março de 2014

Economista afirma que sistema funciona melhor sem intervenção estatal 
Publicado Terça-Feira, 18 de Março de 2014, às 05:11 | CenárioMT / STF

 


O professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e ex-presidente do Conselho Administrativo de Direito Econômico (Cade), Gesner Oliveira, apresentou na audiência pública sobre direitos autorais dados sobre um estudo indicando ser contraproducente a intervenção estatal na área. O estudo foi realizado a pedido do Cade, tratando do cenário existente antes da aprovação da Lei 12.853/2013, questionada no Supremo Tribunal Federal (STF), e motivo da convocação da audiência pública.


Segundo o economista, a gestão dos direitos autorais envolve muitos atores e uma malha de contratos complexa, o que justifica um órgão central que assegure a redução dos custos de transação associados a esse cenário. Destacou que os artistas menos conhecidos são os mais beneficiados pela atuação do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), enquanto que os mais conhecidos dependem menos do escritório de arrecadação. Relatou ainda a conclusão de que a redução dos preços dos direitos autorais pagos ao Ecad é superior ao que seria obtido por meio da livre negociação ou da gestão estatal.


“Não há evidência de abusividade de preço, assim, parece irracional haver intervenção estatal. O sistema anterior à nova lei funcionava, com imperfeições, mas que não justificam a troca de uma solução de mercado por uma solução de Estado, também imperfeita”, afirma.


FT/EH

Fonte: http://www.cenariomt.com.br/noticia/348750/economista-afirma-que-sistema-funciona-melhor-sem-intervencao-estatal.html

Bimestre afasta sonho de ajuda externa ao PIB

Por Denise Neumann

Uma pergunta ficou no ar após a divulgação dos resultados do Produto Interno Bruto (PIB) de 2013. De onde pode vir algum fôlego extra para ajudar a economia em 2014? Nos últimos dez anos, investimento e consumo se alternaram nesse papel. Embora o investimento acumule 94% de alta nesse período, percentual bem superior ao do consumo das famílias (57%), são fortes os sinais de que esse motor estará fraco neste ano.
Primeiro, a economia perde o impulso dado pelo BNDES. O governo reduziu em 20% as estimativas de desembolsos a serem feitas pela instituição neste ano. Mesmo considerando que uma parte expressiva dos desembolsos liberados pelo banco no ano passado (valor recorde de R$ 190 bilhões) ainda vai se materializar em Formação Bruta de Capital Fixo - máquinas, equipamentos ou construção civil - ao longo deste ano, é uma desaceleração expressiva.
Outra ajuda poderia vir das concessões. Reportagem publicada em dezembro no Valor, da repórter Flavia Lima, mostrou que as concessões do ano passado embutiam investimentos futuros de R$ 64 bilhões sem o campo de Libra e de R$ 140 bilhões com esse projeto. Mas os recursos serão liberados ao longo de muitos anos e uma pequena parte (10% talvez) já virá neste ano. É pouco, pois em 2013 o país investiu R$ 890 bilhões...
Preço de exportação das commodities está em queda
Os sinais também são de enfraquecimento da demanda das famílias (que já registrou no ano passado o menor crescimento em dez anos) e do governo (que precisa conter despesas e não costuma crescer acima do PIB em anos de eleições).
A demanda interna - investimento, famílias e governos - tem crescido acima da média do PIB nos últimos anos. Somente desde 2010, o crescimento acumulado do consumo doméstico é de 19% (4,5% ao ano, em média), para um PIB de 14% (3,3% a o ano em média). Nesse período, portanto, o setor externo tirou quase 5 pontos percentuais do PIB brasileiro em função do forte incremento das importações de bens e serviços.
Uma mudança nessa composição - com o setor externo ajudando o crescimento brasileiro - era uma aposta para 2014. Ao longo dos primeiros dois meses deste ano, porém, essa possibilidade ficou mais complicada. Além das crises na Argentina e na Venezuela, há queda de preço nas commodities exportadas pelo país e a reação na balança de petróleo e derivados ainda não começou.
Em fevereiro (até a terceira semana do mês), 15 das 23 commodities mais exportadas pelo Brasil (agrícolas e industriais) tiveram queda de preço em relação a 2013. Sozinhos, minério de ferro, soja, petróleo, frango e açúcar respondem por 35% de toda exportação brasileira. E todos foram vendidos em fevereiro por um preço médio inferior ao de igual mês do ano passado. Com exceção do minério de ferro, que em janeiro ainda foi vendido por um preço superior ao de 2013, a cotação dos demais já foi menor desde então.
As quedas de preços não foram pequenas: 8% na soja, 5% no minério, 10% em petróleo, 19% em açúcar bruto e 14% no frango. Na média, em fevereiro, levantamento da GO Associados indica que o preço das principais commodities exportadas pelo Brasil foi 3,6% menor que em igual mês do ano passado, ainda que tenha superado (3,2%), o preço médio de janeiro. A crise na Ucrânia e problemas climáticos no Brasil mexeram nos preços, mas sobre 2013, a tendência é de queda.
Outra aposta do setor externo ainda não se materializou nos dois primeiros meses. As exportações de petróleo até cresceram em janeiro (sobre janeiro de 2013), ajudando a reduzir o déficit do país na balança de óleo bruto e derivados. O saldo negativo passou de US$ 3,7 bilhões em janeiro de 2013 para US$ 2,1 bilhões em igual mês deste ano, segundo dados do Ministério de Desenvolvimento (Mdic). Ainda é cedo para cravar uma tendência (até porque os embarques e desembarques desse grupo de produtos são muito voláteis semanalmente), mas as apostas eram de uma melhora mais expressiva. Em fevereiro, por exemplo, a exportação de petróleo piorou bem até a terceira semana.
Por destino, a China continua firme e forte, no caso do Brasil. No segundo semestre do ano passado as exportações para China, Argentina e Venezuela foram melhores (e cresceram mais) do que no primeiro semestre. No caso da China, elas refletem produtos básicos (cujo preço havia subido). No caso de Argentina e Venezuela, o câmbio ajudou a venda de manufaturados. As vendas para a Argentina, por exemplo, subiram 5,5% de janeiro a junho de 2013 e 13% de julho a dezembro; para a Venezuela, houve queda no primeiro semestre, e alta de 7,4% no segundo período do ano. Para estes dois mercados, contudo, janeiro foi terrível, e as exportações recuaram 14% e 15%, respectivamente. Para a China, as exportações cresceram 28% em janeiro deste ano, mas o número pede calma, pois no começo de 2013 as exportações de minério foram afetadas por chuvas e enchentes em Minas Gerais e em janeiro houve US$ 190 milhões em exportação de petróleo que não existiram em janeiro do ano passado.
O setor externo não conseguiria substituir a força da demanda das família ou do investimento na composição do PIB. A ideia era, contudo, que ele deixasse de "atrapalhar" e que o real menos valorizado abrisse espaço para um aumento das exportações de manufaturados e reduzisse um pouco o ímpeto das importações, permitindo alguma recomposição do fornecimento doméstico de insumos, componentes e mesmo de bens finais. Nada disso parece estar acontecendo. As exportações de manufaturados caíram 2,6% em janeiro e 14% em fevereiro (média diária até a terceira semana) em relação ao mesmo período do ano passado.
Sem demanda interna e com o setor externo ainda fora do rumo esperado, talvez 2014 seja um ano para um PIB sem motores, onde tudo caminhe um pouco, e dentro do mesmo ritmo. Um crescimento homogêneo - ainda que ao redor de 2% - pode até ser uma boa notícia, dependendo da inflação e do resultado fiscal que lhe fizerem companhia.
Denise Neumann é repórter especial. Hoje, excepcionalmente, deixamos de publicar a coluna de Cristiano Romero
E-mail: denise.neumann@valor.com.br


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segunda-feira, 10 de março de 2014

Soluções para o efluente líquido industrial 
10.03.2014

Entrevista com o convidado Fernando Marcato que explica estudo sobre esgotos industriais

Edição do dia 07/03/2014
07/03/2014 13h56 - Atualizado em 07/03/2014 13h59


Nível de água do Sistema Cantareira 



atinge pior nível dos últimos 10 anos


O reservatório abastece quase nove milhões de pessoas na Grande SP. Governo anunciou que vai retirar menos água do reservatório.

Veruska DonatoSão Paulo
O reservatório de água do Sistema Cantareira, que abastece de água quase nove milhões de pessoas na Grande São Paulo, chegou ao menor nível dos últimos dez anos, quando começou a medição. Para evitar um racionamento, o Governo anunciou que vai retirar menos água do reservatório.
O volume do Cantareira está com apenas 15,8% de sua capacidade normal. Na quinta-feira (6), estava com 16%, bem abaixo do registrado há um mês. Atualmente, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) retira 31 mil litros por segundo do local. Com a decisão do Governo, a partir de segunda-feira (10), o volume cai para 27,9 mil. A recomendação é da Agência Nacional de Águas e do Departamento de Águas e Energia Elétrica.
“Nós cumpriremos rigorosamente o índice de 27,9 e não há necessidade de racionamento, à medida que nós temos um sistema de compensação pelos outros sistemas de abastecimento e de outro lado uma boa economia”, explica Geraldo Alckmin, governador de São Paulo.
O professor da Fundação Getúlio Vargas, Gesner Oliveira, apóia as medidas e disse que a população precisa se acostumar a reduzir o gasto de água: “A gente tem que olhar essa mudança como mudança geral, não é só porque choveu pouco. Nós precisamos de uma conscientização de que água é um bem extremamente precioso e que é muito escasso”.
O Sistema Cantareira abastece 10 municípios da Região Metropolitana de São Paulo e quatro regiões da capital paulista. A maioria fica na Zona Norte, onde várias famílias mudaram velhos hábitos para economizar água.
A economia já foi tanta que o paulistano deixou de consumir o que daria para atender mais de 800 mil pessoas, uma população de uma grande cidade como Natal, no Rio Grande do Norte. Tudo isso porque a Sabesp está oferecendo um desconto para o consumidor que ajudar a poupar água. A redução já foi de 2,4 mil litros por segundo.
A aposentada Maria Mendes já conseguiu economizar R$ 12, fazendo o que todo mundo já conhece: trocou a mangueira pela vassoura para limpar o quintal de casa. “Eu não lavo quintal, não estou lavando quintal de jeito nenhum”, afirma.
Fonte: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2014/03/nivel-de-agua-do-sistema-cantareira-atinge-pior-nivel-dos-ultimos-10-anos.html

Crise na Ucrânia pode trazer problemas para o Brasil, dizem analistas

Dependência de importação de trigo e ativos de energia chama a atenção

POR RAPHAEL SALOMÃO

suino_criacao_carne (Foto: Shutterstock)
Apesar de distante da tensão política que envolve a Ucrânia, o Brasil tende a sentir seus efeitos à medida que a situação fica mais grave. Foi a avaliação de especialistas em uma teleconferência promovida nesta sexta-feira (7/3) pela consultoria GO Associados com o objetivo de avaliar as consequências da crise ucraniana para economias emergentes.
“No curto prazo, a tendência é de queda (na relação comercial)”, avaliou o professor da Fundação Getúlio Vargas Evaldo Alves. No entanto, ele acredita que o Brasil poderia se aproveitar do fato de estar fora da zona de conflito e de ter uma colônia ucraniana instalada no país para prospectar novas parcerias. “Poderíamos melhorar isso a partir de relações já estabelecidas. É uma oportunidade também para a indústria.”
Entre os produtos que o Brasil exporta para a Ucrânia, está a carne suína. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora (Abipecs). Em 2013, o mercado ucraniano por o terceiro principal destino do produto brasileiro, com participação de 13,18% no volume e de 14,58% na receita com as exportações.
Só em janeiro deste ano, as vendas somaram apenas 244 toneladas, uma queda de 96% em relação ao mesmo mês no ano passado. “O mercado de carne suína tem sentido diretamente os efeitos da crise na Ucrânia”, disse Gesner Oliveira, diretor da consultoria.
Também sócio da GO Associados, o analista Fábio Silveira destacou possíveis efeitos para o mercado de trigo, que tem na Ucrânia um importante produtor. Sendo o Brasil dependente do grão importado, o agravamento da tensão política ucraniana poderia ter um efeito negativo, considerando que o preço internacional do produto está em alta. Nas últimas três semanas, a cotação na bolsa de Chicago (EUA) passou de US$ 6,00 para US$ 6,40 por bushel.

“O preço é global e sobe para todo mundo. O Brasil é um grande importador. Teria problemas de balança comercial e de pressão inflacionária”, disse Silveira, ponderando que o impacto poderia ocorrer no médio prazo.
Ação militar
O diretor do Eurásia Group para mercados emergentes, Christopher Garman, disse que a interrupção das exportações de grãos da Ucrânia está diretamente ligada a uma possível intervenção militar da Rússia principalmente na região leste ucraniana, o que deixaria a situação mais grave. “O risco de acontecer não é pequeno dado o interesse da Rússia de impedir uma aproximação da Ucrânia com a União Europeia. As repercussões econômicas seriam tremendas.”
Uma delas, segundo Garman, seria uma reavaliação dos preços internacionais de ativos de energia, com conseqüências para as economias emergentes de forma geral e ao Brasil de modo particular. “O preço spot de energia aumentaria e o Brasil estaria olhando para isso porque aumentaria o custo de importação de energia.”
Para Evaldo Alves, a possibilidade de uma ação militar maior da Rússia não é tão grande por causa dos custos para o país. “Esse movimento na Criméia é um embuste. A maioria da população é russa e eles já estão fisicamente lá. Basta reafirmar sua presença.”
De outro lado, uma aproximação da Ucrânia com a União Europeia também traria poucos resultados práticos para a população ucraniana, em função dos ajustes fiscais e econômicos necessários para atender princípios estabelecidos pelo bloco europeu. “A própria Ucrânia começou esse processo deza anos atrás e abandonou”, ressaltou Alves.
A solução, na visão dele, deve ser negociada, já que a Ucrânia precisa se aproximar mais da União Europeia, mas sem deixar de lado sua histórica relação com a Rússia. “É um xadrez complexo. Uma negociação é urgente e deve-se tomar cuidado com um parceiro que está com a arma na mão”, disse, referindo-se aos russos. “Mas não se vê uma liderança ucraniana que saiba negociar.”
Fonte: http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Economia-e-Negocios/noticia/2014/03/crise-na-ucrania-pode-trazer-problemas-para-o-brasil-dizem-analistas.html